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domingo, 25 de maio de 2008

Prova de português

Pois é... Amanhã, ao que parece, teremos uma 'agradável' prova de Língua Portuguesa. Além de avisar, estou aqui pra passar uma breve revisão pra quem quiser dar uma estudada de última hora.

A matéria

· Gêneros literários
· Gênero narrativo
· Crônicas: conceito e características
· Emprego do ISTO e ISSO
· Pronomes pessoais
· O porquê do travessão, vírgulas, dois pontos, aspas e parênteses.

A revisão

Gêneros literários

· Lírico

***

· Dramático: quando os "atores, num espaço especial, apresentam, por meio de palavras e gestos, um acontecimento". Retrata, fundamentalmente, os conflitos humanos.

O gênero dramático compreende as seguintes modalidades:

· Tragédia

· Comédia

· Tragicomédia - Mistura de elementos trágicos e cômicos

· Farsa - pequena peça teatral

***

· Épico: quando temos uma narrativa de fundo histórico; são os feitos heróicos e os grandes ideais de um povo.


Por nos parecer mais didática, adotamos uma divisão em quatro gêneros literários, desmembrando do épico o gênero narrativo, para enquadrar as narrativas em prosa.

Gênero narrativo

Dividido em:

· Romance

· Novela

· Conto

· Fábula

·Crônica


Crônicas

Como todos nós apresentamos naqueles dias nas aulas, são basicamente:

Literárias - Onde o texto não interessa ao grande público, narrando um fato considerado fútil;

Não-literárias - Onde o texto interessa à um grande público, podendo ser publicada em um jornal, uma espécie de notícia com a opinião do autor.

As duas tem fatores em comum, como por exemplo o fato de ambas serem textos breves.

Emprego do ISSO e ISTO

a. Isto: algo que vai ser anunciado.
"Eu impliquei com Isto: seu tom de voz. Pronto."
b. Isso: algo de que já se falou.
"Você fala alto demais. Isso é falta de educação"

Considere ainda que ´isto´ (este, esta) identifica coisas ou fatos próximmos ao falante e ´isso´(esse, essa) coisas ou fatos próximos ao ouvinte, num ato de fala.

"Apontando a menina loira que se pendurava em seu braço, Luís disse ao pai:
- Esta é minha namorada. Ela está grávida."

"Apontando a menina loira que se pendurava ao braço do filho, a mãe falou, bem alto:
- Essa é a sua namoradinha? "


Pronomes pessoais

Pronomes pessoais são aqueles que designam uma das três pessoas do discurso.

Exemplo: Eu fui ao cinema de táxi. (eu = 1ª pessoa do discurso)

Os pronomes pessoais são subdivididos em:

- do caso reto: função de sujeito na oração.
Nós saímos do shopping. (nós = sujeito)

- do caso oblíquo: função de complemento na frase.
Desculpem-me. (me = objeto)

Os pronomes oblíquos subdividem-se em:

- oblíquos átonos: nunca precedidos de preposição, são eles: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes.

"Basta-me o teu amor. "

- oblíquos tônicos: sempre precedidos de preposição:
Preposição: a, de, em, por etc.
Pronome: mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas.

"Basta a mim o teu amor. "

Pronomes Pessoais:

Número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos
Singular primeira Eu Me, mim, comigo

segunda Tu Te, ti, contigo

terceira Ele/ela Se, si, consigo, o, a, lhe
Plural primeira nós Nos, conosco

segunda vós Vos, convosco

terceira eles/elas Se, si, consigo, os, as, lhes


O porquê do travessão, vírgulas, dois pontos, aspas e parênteses.

Travessão: Usado em textos para indicar que não será o narrador à falar.

"― Bom dia!
― Bom dia, meu filho."

No meio de uma frase de uma personagem os travessões indicam uma curta intervenção do narrador para, por exemplo, esclarecer qual é a personagem que fala.

"― Matei um homem ― diz Mylia. ― Deixam-me entrar?"

Em qualquer texto, o travessão pode isolar e reforçar a parte final de um enunciado, como se fosse dois pontos.

"Um mundo todo vivo tem grande força — a força de um inferno." (Clarice Lispector)

Ou pode isolar palavras ou frases, como se fosse parênteses. Nesse caso usa-se travessão duplo.

"A sua vista não ia além
Dos quatro muros que a enclausuravam
E ninguém via — ninguém, ninguém —Os meigos olhos que suspiravam."

Vírgula: Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):

"Era um garoto de 15 anos, alto, magro. "

"A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais. "

Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:

"Nós queremos comer pizza e vocês, churrasco. "

Usa-se a vírgula para isolar:

"- o aposto:
João, sujeito ignorante, veio da Paraíba.
- o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem."

Dois pontos: O sinal dois pontos tem dois usos principais, como veremos a seguir.

Indicar mudança de foco

Usa-se dois pontos para anunciar a mudança de foco de narrador para personagem ou de narrador para citação. Nesse caso, dois pontos são empregados conjuntamente com travessão ou aspas

"Depois de pensar um pouco, ela concordou:
– Está bem. Vou com você."

Delimitar itens de uma aposição

Dois pontos são colocados entre os dois itens de uma aposição, em especial, quando o primeiro item caracteriza uma enumeração e o segundo item traz a enumeração em si. Por exemplo:

A ordem de atendimento é a seguinte: crianças, idosos e, por último, adultos.

Encaixam-se também nesse caso, os períodos em que o primeiro segmento, anterior aos dois pontos, sintetiza o segundo e posterior. Veja um exemplo:

"Conclusão: depois de tanta disputa não temos vitoriosos."

Essa solução é comum em formulários comerciais. Exemplos:

"Nome: Radamés Manosso.

Naturalidade: Curitiba."


Aspas: As aspas são sinais de pontuação usados para realçar certa parte de um texto.

As aspas são usadas para:

  • citações
  • destacar palavras pouco usadas (palavras estrangeiras, palavras com valor afectivo, palavras com sentido irónico etc.)
  • títulos de obras
Parênteses: Os parênteses ocorrem aos pares e devem ficar unidos ao enunciado que delimitam. A função básica dos parênteses é delimitar intercalações dentro de um período. Por exemplo:

"São Paulo (maior cidade do Brasil) é uma metrópole de contrastes."

Também usa-se os parênteses em alguns casos para delimitar o segundo item de uma aposição.

"Acontece hoje a sessão inaugural da Organização das Nações Unidas (ONU)."

Quando delimitam intercalações e aposições, os parênteses têm a mesma função da vírgula e correspondem à pausa de valor sintático do discurso oral.

Outros usos especializados podem ser citados, como por exemplo:

Delimitar as referências de uma citação.

"Ao vencedor, as batatas!" (Quincas Borba – Machado de Assis.)

Delimitar o período de vida de uma pessoa.

Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1986).

Indicar possibilidades alternativas de leitura.

Prezado(a) usuário(a).

O sinal de pontuação pode ficar interno aos parênteses ou externo, conforme o caso. Fica interno quando há uma frase completa contida nos parênteses. Exemplos:

Eu suponho (E tudo leva a crer que sim.) que o caso está encerrado.

Vamos confiar (Por que não?) que cumpriremos a meta.

Se o enunciado contido entre parênteses não for uma frase completa, o sinal de pontuação ficará externo.

O rali começou em Lisboa (Portugal) e terminou em Dacar (Senegal).


E se cair algo do tipo "funções da linguagem", aqui está:


Função emotiva (ou expressiva)

centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

Função referencial (ou denotativa)

centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.

Função apelativa (ou conativa)

centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

Função fática

centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Função poética

centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.

Função metalingüística

centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.

Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.


Ah... E se alguém lembrar (se houver) outra semelhança entre os dois tipos de crônicas, coloque nos comentários, ok?
xD


Agora, chega disso... Eu vou tomar um banho e descansar agora...

Espero ter ajudado :)



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